Segundo investigação, crime foi antecipado após pensão alimentícia de filha da companheira ser suspensa. Parentes procuravam pelas crianças desde 2014.
A Polícia Civil do Distrito Federal acredita que a mãe que matou e esquartejou o próprio filho com a ajuda da companheira, em Samambaia, cometeu o crime “para diminuir gastos”.
Segundo investigadores, a decisão teria sido tomada depois que a pensão da filha de uma das mulheres foi suspensa pela Justiça.
De acordo com o inquérito, a mãe do menino, Rosana Auri da Silva Cândido, já planejava o crime. Mas o casal teria antecipado a ação na noite da última sexta-feira (31).
Segundo os policiais, antes de assassinar Rhuan Maycon, de 9 anos, elas foram a um caixa eletrônico para sacar o dinheiro do pagamento da pensão da filha de Kacyla Pryscila Santiago Damasceno Pessoa. Ao perceber que o recurso havia sido suspenso por determinação da Justiça, Rosana e Kacyla teriam “antecipado o plano para reduzir gastos”, afirma a polícia.
Kacyla recebia uma pensão de aproximadamente R$ 1 mil do pai da criança, o servidor público Rodrigo Oliveira, que mora no Acre.
Nesta quarta (5), o delegado responsável pela investigação no DF, Guilherme Melo, viaja para Rio Branco (AC). Ele pretende conversar com parentes e pessoas que conheciam as duas mulheres.
A Polícia Civil acreana já ouviu o pai e o avô paterno da vítima. Os parentes maternos também deverão prestar depoimento.