Polícia Civil cumpre mandados em quatro cidades goianas. Delegado contou que grupo criminoso agia desde 2021 e aplicava golpes em todo o país, sobretudo em São Paulo.
Uma operação da Polícia Civil cumpre 22 mandados de prisão, nesta terça-feira (30), contra suspeitos de participar do golpe do novo número. A Polícia Civil informou que os envolvidos têm bases de operação em quatro cidades goianas para fizer vítimas em todo o país. Ao todo, o grupo teria causado prejuízo de R$ 135 mil, sendo que uma das vítimas perdeu R$ 115 mil.
Os nomes dos suspeitos não foram divulgados pela polícia. Por isso, o g1 não localizou a defesa para se manifestar sobre a operação até a última atualização desta reportagem.
O delegado William Bretz, que coordena a operação em Goiás, contou que apenas uma das vítimas transferiu R$ 115 mil para os suspeitos por meio de PIX (veja abaixo como funciona o golpe). Foram cinco transações para duas pessoas diferentes, que pulverizaram o dinheiro para mais suspeitos:
R$ 37,5 mil;
R$ 22,9 mil;
R$ 38,9 mil ;
R$ 8,9 mil;
R$ 7 mil.
A Polícia Civil cumpre os mandados de prisão e também de busca em apreensão em Goiânia, Senador Canedo, Bonfinópolis e Goianira.
Segundo o delegado, o grupo aplica golpes do novo número de celular desde o início de 2021 e fez vítimas em todo o país, sobretudo em São Paulo.
"A polícia identificou que o grupo causou prejuízo inicial de R$ 135 mil em três vítimas. As investigações, que duram um ano, identificaram as pessoas que receberam o dinheiro e membros da organização criminosa", explicou William Bretz.
Como funciona o golpe
A Polícia Civil explicou que o grupo criava um novo número de celular para falar com amigos e parentes da vítima, dizendo que mudou de número. Para ganhar confiança de um amigo ou parente, o grupo usava a mesma foto que a pessoa usa no perfil do aplicativo.
Fonte g1