Na última terça-feira (31/5), por volta das 16h, a Polícia Militar foi acionada por uma mãe informando que sua filha de apenas 48 dias de vida estava engasgada.
A mãe da bebê foi atendida pelo soldado JD. Santos, e com ele estava também o estagiário Felipe Augusto de Souza.
A mãe que pediu para não ser identifica, contou que , estava dando a vitamina diária que a recém nascida toma, uma vitamina com dose de 6 gotinhas na colher. "No primeiro momento achei que era um engasgo normal, porém, ela não voltava, ficou babando, vermelhinha e sem conseguir respirar".
A mãe, disse que ligou quase no mesmo instante para o número 190 da Polícia Militar. Segundo a mãe, as formas que ela sabia de desengasgar de uma criança não estavam funcionando. "Com isso, o número que me veio à cabeça na hora foi o 190".
Ela contou que já estava entrando em desespero, e que o soldado que a atendeu, o policial JD. Santos, rapidamente pediu que ela (mãe) colocasse o telefone no viva voz e seguisse as orientações dele. Conforme relato da mãe, seguiu as orientações do soldado, até que a bebê chorou.
"Eu pensava que ela não ia voltar. Eu só agradecia a Deus primeiramente, e ao policial que me atendeu que soube me ajudar com toda calma".
Após os procedimentos, o soldado JD Santos orientou a mãe a levar a recém nascida para uma unidade de saúde.
A mãe relatou que levou a bebê para Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ceres, onde foi examinada, foi realizado raio-x de tórax e não broncoaspirou, e que está tudo bem.
Consta no registro que policiais foram para a residência da vitima dando mais apoio.
Já bem mais tranquila, a mãe diz acreditar que essa situação é comum de acontecer com todas as mães e cuidadores, até mesmo em creches ou nas escolas.
"O problema é que, na maioria das vezes, a gente não sabe o que fazer e no desespero, liga para um parente ou sai na rua pedindo ajuda para um vizinho, quando o certo seria nós nos prepararmos e pedir ajuda para profissionais ligando nos números de emergência, para a Polícia, Bombeiros ou SAMU".
"Existem casos das crianças até desmaiarem, é muito perigoso. E se acontecer uma fatalidade será muito triste". Encerrou a mãe.
Fonte JP