22 de Março de 2022, 21:49
  -  Atualização - Goiás
Perita que planejou o próprio atentado é afastada do trabalho em Caldas Novas
  • A perita criminal Kathia Mendes Magalhães, que atuava como Coordenadora da unidade de Polícia Científica de Caldas Novas, foi afastada das funções.

 

 

Ela é investigada por forjar um atentado contra si própria com a ajuda de um servidor da prefeitura da cidade, que também teve o afastamento determinado pela Justiça, segundo o Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO).

 

 

 

Segundo a Polítia Técnico-Científica, a determinação para que a perita deixasse as atividades foi recebida e cumprida na sexta-feira (18).

 

 

Por meio de nota, a Prefeitura de Caldas Novas "confirma que recebeu a decisão judicial e que o município irá dar cumprimento integral ao que foi determinado".

 

 

Também de acordo com o texto, "o investigado Douglas Souza de Oliveira é credenciado como auxiliar de necropsia e a administração ja está providenciando a rescisão do seu contrato".

 

 

 

A defesa da perita informou, por mensagem, que assim que recebeu alta do hospital por causa do tiro que levou, foi internada em unidade de tratamento psiquiátrico em Anápolis, a 55 km de Goiânia, onde a família dela mora.

 

 

Segundo o MP-GO, a previsão é que estas medidas durem 180 dias. O órgão afirma que também conseguiu decisão favorável da Justiça para:

 

  • quebra de sigilos telefônicos dos dois investigados;
  • suspensão do porte de armas e recolhimento das armas de fogo a perita e do servidor;
  • a proibição de os investigados manterem contato entre si, com as testemunhas e demais peritos e servidores além de membros da Corregedoria da Polícia Técnico-Científica e Corregedoria do Município de Caldas Novas.

 

 

Atentado

 

No último dia 10 de março, a perita foi atingida com um tiro no peito enquanto dirigia pela GO-213, a caminho de casa. Para a Polícia Civil, que investiga o caso, Káthia Magalhães contou que foi vítima de um atentado. Mais tarde, ela confessou aos investigadores que armou o ataque porque queria ser transferida de cidade.

 

 

 

As investigações apontaram que ela armou a situação com um servidor da prefeitura de Caldas Novas. O homem teria sido o responsável por atirar contra ela.

 

 

 

Káthia Magalhaes pode responder na Justiça, ao final da investigação, por fraude processual, peculato e posse ilegal de arma de fogo.

Fonte:G1Goias 

 


 

 

 

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