“Se a gente sair mal da crise, o custo do aumento da dívida vai ser muito amargo para a sociedade. Se a gente conseguir fazer o Brasil crescer o PIB em 3% ao ano, vamos conseguir carregar essa crise com muito mais tranquilidade”.
Maia disse ainda que a Câmara não deve ter a mesma postura “proativa” que teve no início da pandemia, mas de mais diálogo e mantendo a posição de não estimular o conflito político com o Executivo.
“Não será simples a retomada [da economia] nesse segundo momento. Vamos ter que ter um papel de muito mais diálogo com a equipe econômica do que uma posição mais proativa”, disse Maia citando como exemplo de protagonismo a aprovação da proposta de emenda à Constituição (PEC) do Orçamento de Guerra. “De alguma forma, o govenro não queria acreditar no tamanho da crise, e então tivemos que tomar uma posição”, acrescentou.
O presidente da Câmara defendeu o projeto de auxílio emergencial a estados e municípios, cuja votação foi finalizada ontem (6) na Câmara, com a posição divergente dos senadores sobre os critérios de distribuição dos recursos definidos pela Câmara, por entender que não deveria gerar uma crise entre as duas casas. “Achava que a gente não deveria conflitar porque o problema de estados e municípios era muito grave”, disse.
Ao comentar a aproximação do governo federal com partidos do bloco conhecido como Centrão, Maia disse que a atitude facilita o seu trabalho e ajuda na definição de uma agenda. “Organizar uma base para o governo é sempre positivo, pois facilita o trabalho. O governo estava sem partido e não conseguia nem pedir verificação de votação nas matérias de seu interesse”, disse.
O presidente da Câmara defendeu o projeto de auxílio emergencial a estados e municípios, cuja votação foi finalizada ontem (6) na Câmara, com a posição divergente dos senadores sobre os critérios de distribuição dos recursos definidos pela Câmara, por entender que não deveria gerar uma crise entre as duas casas. “Achava que a gente não deveria conflitar porque o problema de estados e municípios era muito grave”, disse.