14 de Dezembro de 2022, 16:12
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Mulher de delegado, fisioterapeuta morre após ter complicação rara no parto

Filha do casal sobreviveu após passar 12 dias na UTI e está com a família em casa. Tayse Martins tinha 38 anos, era fisioterapeuta e morava em Águas Lindas de Goiás

A fisioterapeuta Tayse de Sousa Martins, de 38 anos, esposa do delegado regional de Águas Lindas de Goiás, Cleber Junio Martins, morreu na terça-feira (13), após ter a Síndrome de Hellp no dia do parto, uma doença muito rara durante a gestação. A filha do casal, Marcela, sobreviveu e está em casa com a família.

 

"Era uma pessoa espetacular. Vivia para a nossa família, cuidar do nosso filho. Pessoa simples, amorosa e dedicada. Deus nos dará forças", lamentou Cleber Martins

O delegado contou que a esposa fez o parto em um hospital particular de Brasília, no Distrito Federal, na última semana de novembro. Por causa da doença, ela ficou 17 dias internada em tratamento para reverter o quadro clínico, mas não resistiu às complicações.

 

Segundo o delegado, a família está providenciando o local onde será feito o velório e o cemitério onde Tayse será enterrada. Por isso, ainda não foram divulgados o horário e o local das cerimônias.

 

A menina é o segundo filho do casal, que já tem um menino de 11 anos. O delegado relatou que a esposa não teve intercorrências durante o pré-natal e a filha nasceu com 35 semanas de gestação. A bebê chegou a ficar 12 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) antes de ir para casa.

 

Mulher de delegado, fisioterapeuta morre após ter complicação rara no parto

Filha do casal sobreviveu após passar 12 dias na UTI e está com a família em casa. Tayse Martins tinha 38 anos, era fisioterapeuta e morava em Águas Lindas de Goiás.

Por Rafael Oliveira, g1 Goiás

 

14/12/2022 09h26 Atualizado há 3 horas

 

     

Delegado Cleber Martins, a esposa Tayse Martins e o filho Guilherme Martins, em Águas Lindas de Goiás — Foto: Cleber Martins/Arquivo Pessoal

Delegado Cleber Martins, a esposa Tayse Martins e o filho Guilherme Martins, em Águas Lindas de Goiás — Foto: Cleber Martins/Arquivo Pessoal

 

 

A fisioterapeuta Tayse de Sousa Martins, de 38 anos, esposa do delegado regional de Águas Lindas de Goiás, Cleber Junio Martins, morreu na terça-feira (13), após ter a Síndrome de Hellp no dia do parto, uma doença muito rara durante a gestação. A filha do casal, Marcela, sobreviveu e está em casa com a família.

 

"Era uma pessoa espetacular. Vivia para a nossa família, cuidar do nosso filho. Pessoa simples, amorosa e dedicada. Deus nos dará forças", lamentou Cleber Martins.

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O delegado contou que a esposa fez o parto em um hospital particular de Brasília, no Distrito Federal, na última semana de novembro. Por causa da doença, ela ficou 17 dias internada em tratamento para reverter o quadro clínico, mas não resistiu às complicações.

 

Segundo o delegado, a família está providenciando o local onde será feito o velório e o cemitério onde Tayse será enterrada. Por isso, ainda não foram divulgados o horário e o local das cerimônias.

 

A menina é o segundo filho do casal, que já tem um menino de 11 anos. O delegado relatou que a esposa não teve intercorrências durante o pré-natal e a filha nasceu com 35 semanas de gestação. A bebê chegou a ficar 12 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) antes de ir para casa.

 

 

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Fisioterapeuta Tayse Martins morreu após complicação grave na gestação, em Águas Lindas de Goiás — Foto: Cleber Martins/Arquivo Pessoal

Fisioterapeuta Tayse Martins morreu após complicação grave na gestação, em Águas Lindas de Goiás — Foto: Cleber Martins/Arquivo Pessoal

 

Doença rara

O obstetra Waldemar Naves do Amaral explicou que a síndrome é rara e geralmente acontece a partir da 5º mês de gestação. A doença provoca uma complicação grave de pressão arterial elevada durante a gravidez, no dia do parto ou até depois.

 

"A placenta para de funcionar por causa da pressão alta e provoca lesões nos rins, fígado e cérebro da mãe e do feto. Uma doença que gera muito sofrimento para a mãe e para o feto, pode levar à morte ou deixar sequelas graves na mãe e no bebê, como neurológicas e renais", explicou o médico.

De acordo com Waldemar Naves, a cada 100 gestantes em Goiás, seis tem Pré-eclâmpsia, que é a pressão alta durante a gravidez. A doença tem escala de agravamento: leve, grave, Síndrome de Hellp e Eclâmpsia.

 

"A Síndrome de Hellp é menos de 1% dos casos de pré-eclâmpsia graves. As mulheres morrem muito na Hellp e na Eclâmpsia. No momento da síndrome, a pressão fica muito alta, o fígado sofre com necrose e acontece falência da função renal", esclareceu Waldemar.

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