11 de Fevereiro de 2021, 15:54
  -  Cidades - Estrela do Norte
Júri condena 1º envolvido na morte do ex-prefeito de Estrela do Norte Waldivino José de Almeida foi condenado a 20 anos de reclusão, em regime inicialmente fechado

O Júri da comarca de Mara Rosa condenou Waldivino José de Almeida a 20 anos de reclusão, em regime inicialmente fechado, em função da morte do ex-prefeito de Estrela do Norte, Geraldo Nicolau Filho (vulgo Curica), em 2015.

 

 

 

 

Waldivino – que estava em prisão preventiva – foi acusado pelo crime de homicídio duplamente qualificado, com agravantes. A sessão foi presidida pelo juiz Flávio Fiorentino de Oliveira. A reportagem é do site Mais Goiás.

 

 

 

 

O crime, motivado por traição conjugal, também envolve o ex-prefeito da cidade Wellington José de Almeida e a esposa Elaine Cristina Vaz, além da administradora de empresas Renata Pereira Rezende. Os envolvidos foram denunciados à época pela promotora de Justiça Cristina Emília França Malta.

 

 

 

 

 

A acusação no Tribunal do Júri foi feita pela promotora de Justiça de Mara Rosa, Antonella da Cunha Paladino, com apoio do promotor de Justiça João Marcos Ramos Andere, da comarca de Mineiros, e da assistente da acusação, a advogada Ana Amélia Paulino. A sessão foi presidida pelo juiz Flávio Fiorentino de Oliveira.

 

 

 

 

 

Todo o caso

 

Waldivino é irmão de Wellington José de Almeida, prefeito da cidade entre 2013 e 2015. Segundo apurou o Ministério Público de Goiás (MP-GO), o então gestor nomeou a mulher, Elaine Cristina Vaz, para o cargo de secretária de Assistência Social, e a administradora de empresas Renata Pereira Rezende, como tesoureira do município, além de outro irmão, Trajano José de Almeida, como secretário de Saúde

 

 

 

 

 

Trajano, que é casado com Anésia Xavier, morava na casa de Wellington, mas tinha amizade de longa data com Geraldo Nicolau Filho e sua mulher, Lucivânia, o que originou um relacionamento extraconjugal entre a vítima e Anésia, iniciado em 2013.

 

 

 

 

 

No dia do crime, 1o de outubro de 2015, Anésia combinou um encontro com Geraldo à tarde. Ao sair de casa, o filho de Wellington, então gestor da cidade, avisou a mãe, Elaine, que viu Anésia entrar em um carro que seria da vítima. Foi descoberto que o veículo seguiu para um motel na zona rural de Mara Rosa e a primeira-dama pediu que a amiga Renata fosse ao local verificar se o veículo em que Anésia entrou estava lá – o que foi constatado.

 

 

 

 

Então, Renata, Elaine e o marido Wellington foram para o motel, no quarto ao lado, e, posteriormente Waldivino, que estacionou em um terceiro quarto, para aguardar a saída de Geraldo e Anésia. Quando a vítima abriu a porta, viu Waldivino e Wellington armados e também Elaine, que estava mais afastada, tentando filmar o ato.

 

 

 

 

 

Walvidino, então, iniciou a luta com Geraldo, enquanto Wellington deu os primeiros tiros à queima-roupa. Depois disso, o irmão do então prefeito soltou a vítima e passou a efetuar vários disparos, que mataram Geraldo.

 

 

 

 

 

Anésia foi para a recepção, depois para um posto perto do motel e, em seguida, o irmão dela a buscou. Vale destacar, a ação penal do MP-GO foi desmembrada. Ela também tem como réus também Wellington José de Almeida e a mulher, Elaine Cristina Vaz, assim como a amiga do casal Renata Pereira Rezende.

 

 

 

 

 

Renata chegou a ser presa, mas, no momento, espera o julgamento em liberdade. Welington e Elaine estão foragidos.

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