13 de Fevereiro de 2020, 14:29
  -  Cidades - Goiânia
Jovem acusa hospital de negligência após morte das filhas gêmeas ainda durante a gestação, em Goiânia

Uma manicure de 23 anos acusa o Hospital Materno Infantil (HMI), em Goiânia, de negligência após constatadas as mortes de suas filhas gêmeas, ainda no ventre.

 

Vanessa Freitas Lima diz que procurou a unidade de saúde por três vezes - já no final da gravidez - sempre sentindo fortes dores. Porém, alega que sempre foi liberada depois dos atendimentos, mesmo diante das reclamações.

 

O Jornal contatou a assessoria do HMI por email, às 12h47 desta quinta-feira (13), e aguarda um posicionamento sobre o caso.

 

A jovem, ainda bastante abalada, disse que quer saber o que aconteceu com suas filhas e acredita que se tivesse recebido atendimento de outra forma, suas filhas poderiam ter sobrevivido.

 

"Acredito que teve negligência deles, porque eu procurei eles com dores e eles sempre falavam para esperar mais. Já não estava aguentando, nem dormia mais de tantas dores, mas eles falavam que era normal", afirma.

 

Ela também afirma que registrou uma ocorrência na polícia também já constituiu um advogado e que espera apenas a emissão do laudo cadavérico para poder entrar com uma ação na Justiça contra o hospital.

 

Dores e morte das filhas

 

Vanessa disse que teve por ter tido deslocamento de placenta, foi encaminhada para fazer o pré-natal no HMI, mas disse que a gestação foi tranquila.

 

No dia 18 de janeiro, com muitas dores, ela foi até o HMI e precisou ficar internada por quatro dias até receber alta.

 

Em casa ela voltou a se sentir mal e retornou ao hospital no dia 29. Na ocasião, segundo ela, foi levantada a suspeita de Transfusão Feto-Fetal. Isso ocorre quando os gêmeos compartilham os vasos sanguíneos na placenta. Isso pode prejudicar e até provocar a morte dos bebês.

 

"Nesses casos, tem que tirar [os bebês], mas falaram que estava normal e me liberou", afirma.

 

Vanessa voltou para casa, mas tornou sentir dores fortes e foi outra vez ao hospital, no dia 31. Ela conta que naquela data, na 36ª semana, um exame constatou que as bebês ainda tinham batimentos.

 

A jovem conta que ficou marcado para que ela retornasse no dia 3 de fevereiro já para retirar os bebês. No entanto, quando chegou, em uma nova checagem, pela manhã, ela descobriu que as filhas não tinham mais batimentos e já estavam mortas.

 

No mesmo dia, à tarde, foi feita uma cesariana para retirar os fetos, que foram sepultados dois dias depois, quando ela recebeu alta.

 

“Muito dor, chorei demais eu e meu esposo. Não tinha reação nenhuma”, lamenta.

 

Fonte:G1-GO

 
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